De um tempo a esta parte, a Tv veio sem censura e dentro da sua missão em informar, tornar mais público um problema que até pouco tempo se percebia bem gerido, fruto de uma 'aculturação e escravatura psicológica', surgida dentro de uma das instituições que não se podia falar de práticas do género.
É publico, que colaboradores «funcionários» da IURD de nacionalidade angolana viram violados princípios e acordos que os mesmos tenham abraçado em nome da 'fé cristã', e instalou-se uma confusão dentro de uma das igrejas que movimenta muitos fiéis em Angola e no mundo.
As razões apontadas, passam por declarações racistas, desvios de capitais, controle cerrado e obrigatório da natalidade 'com alterações bio-fisiológicas' e um suposto escondido 'monopólio' na organização.
A que considerar que os representantes legais da IURD, entraram e exercem o culto de forma legal em território nacional, e que as práticas contestadas por angolanos hoje, são conhecidas por todos. O que parece em Angola é que todos têm 'nichos' e cada um inclusive o governo tem de respeitar, porque a retirada do 'money' do povo, depende da lei do mais inteligente, ou seja do mais visionário, para entrar no bolso do cidadão e tirar seu dinheiro sem coação ou intimidação.
A situação da IURD, ganhou uma relevância extrema envolvendo inclusive órgãos da Justiça e Ministério do Interior de Angola, que segundo, já têm registado um documento oficial em tramitação de queixas contra a instituição religiosa.
O que acontece, é que os cidadãos 'suspostos pastores revolucionários' se mostraram não só agastado com o bem estar financeiro da classe detentora da patente IURD, bem como aqueles que foram instruídos na mesma 'doutrina religiosa', adoptaram comportamentos menos correcto com agressão verbal e física 'literalmente falando', mostrando um completo 'descontrole emocional' e a resolução da crise de forma não inteligente (o que podemos ver e ouvir na rede social).
Por mais que esteja envolvido neste conflito órgãos do 'Poder Judiciário', é necessário que do ponto de vista da psicologia das organizações que se encontrem os melhores caminhos para resolver o litígio ou gestão deste conflito grupal.
Em termos de Psicologia das massas, os prejudicados por práticas da IURD, ficam com uma sensação de 'merecido / bem feito', enquanto quem professa a fé nesta instituição religiosa se sente magoado e comprometido pelo 'escândalo público' em que a igreja se envolvera.
Situação que deverá ganhar outros contornos institucionais e executivo, quiçá originando até numa mudança de paradigma e dogma da organização 'sendo que «podemos» apreciar uma mudança no nome da instituição', a se concretizar a luta da ala angolana.
Neste enredo todo, vítimas se mostram infratores e infratores passam também por vítimas. O facto é que esta situação pode desencadear no sentimento de 'rivalidade religiosa' entre dois povos irmãos 'Angola e Brasil'.
Independemente de a ala brasileira supostamente violar acordos, nada justifica que a ala angolana tome 'usurpe' uma propriedade genuinamente brasileira, pois ainda se podem solucionar conflitos de forma inteligente, quando mais envolve a 'Palavra de Deus'.
A doutrina ministrada por esta instituição pode chegar a cair no descrédito e na mesmice 'são todos farinha do mesmo saco, afirma o cidadão'.
Está em causa o bom nome da Fé Cristã e o bom é que tudo se resolva pacificamente, podendo a Justiça Angola, repartir de maneira justa 'o mal pelas aldeias' a bem dos angolanos.
Entretanto, esperamos por um desfecho sábio e digno para todos.
M. Altino CS