Ainda sobre algumas abordagens, que venho fazendo através deste meio, onde procuro relacionar o 'Comportamento' e a pandemia COVID-19.
Apraz-me hoje, escrever pensando no 'Durante e Pós COVID-19', onde desde o instalar do impacto desta pandemia, às nações deixaram muitas de se ver como inimigas e passaram todas a lutar por um 'inimigo comum' a COVID-19, apelidada também por «inimigo invisível» uma luta que passou a ser por um único inimigo, mas de forma individual pois cada nação procura eliminar o vírus no seu território e inclusive o órgão das Nações Unidas para a Saúde 'a Organização Mundial da Saúde OMS', mostra dificuldades extremas para eliminar o vírus no mundo, num desafio que devia ser internacional e não nacional ou local.
Durante a pandemia, o comportamento das massas em grande destaque os informados, foi drásticamente alterado com impactos bastante negativos.
As abordagens de aprendizagem de Fred Skinner, onde procura ensinar um comportamento condicionado ao seu objecto de experimento 'o rato' que de seguida gerava ao animal recompensas, estando numa jaula com uma única alavanca que quando o animal em várias tentativas pressionasse correctamente a alavanca gerava alimento, após várias tentativas, o animal diminua o erro, e tornava o pressionar mais exacto, e o fim do pressionar certo, gerava o prémio 'alimento'.
Nesta fase pandémica, um novo 'comportamento' foi aprendido ou ganhou maior relevância pelo homem fruto da influência do quarto poder (a lavagem das mãos com água e sabão, o uso do álcool gel e o distanciamento social) em recompensa o evitar a transmissão do vírus.
PÓS-COVID
Será notório que no 'Pós-COVID-19', a lavagem «pode» ser um comportamento observável que as pessoas continuarão adoptar em grande relevância, às pessoas algumas ficarão ainda com um ligeiro «trauma e/ou neurose» vai perdurar por algum tempo o evitar aperto de mãos, beijo à face, o distanciamento social e outros, como formas necessárias de convivência e evitar o contágio da patologia.
PÓS-COVID-19
Na economia, educação, saúde e o erário, o Pós-COVID-19, trará impactos bastante negativos, com famílias e rendas extremamente apertadas, o aumento dos desempregados, é provável que também a delinquência continue a ter destaque no nosso quotidiano, o sistema de ensino precisará de um rápido ajuste, pois o conteúdo curricular de muitas classes, precisará ser ajustada, a motivação para os estudos e trabalho poderão ser reduzida, e uma pressão psicológica pode ser presente pelo factor tempo «crono», se precisará correr para que ao mínimo se atinja ligeiras metas preconizadas no começo do ano, o que será quase uma missão impossível.
O sistema de saúde, provavelmente fragilize, primeiro pelo número de bons profissionais médicos que contrairam a doença e padeceram, bem como a quantidade de erário gasto para dar solução a pandemia.
Os empregadores com reducção de funcionários e/ou despedimento, quererão contratar nova mão de obra com proposta remunerária, adaptável ao estado actual da empresa e do País.
Os Home Office, poderão aumentar, em contrapartida poderão colocar o funcionário em riscos de produzir menos, muito pela ausência de fiscalização directa e distração em actividades próprias do ambiente doméstico, sendo também que será notória a possibilidade e capacidade de se trabalhar apartir de casa.
As famílias poderão estar apertadas, pois terão contas e multas acrescidas a pagar pelos serviços (água, luz, saneamento, ensino, saúde) utilizados e não utilizados.
Os empregadorees sentir-se-ão aflitos no compromisso laboral em pagar salários, quando as empresas nada ou pouco produziram e com às responsabilidades fiscais com AGT e outros impostos.
Muitas famílias terão que recomeçar a vida, em razão quiçá do desemprego de membros que sustentavam a família.
O confinamento tornou-se meio para entreter certas famílias, por outro, tornou sofrível e insuportável a convivência entre quatro paredes, com presença até de actos de violência doméstica e psicológica/moral facto que provoca feridas nos sentimentos de outrem.
O retrocesso da economia, e o grande número de pessoas desempregadas será uma grande dor de cabeça, às empresas correm risco de falir e fechar, os empregadores terão que pagar salários atrasados, são quadros que se mostram para o Pós-COVID.
Numa fase em que os quartos, e os fenómenos Phubbing 'ignorar presença de pessoas físicas para se conectar a pessoas virtuais' e Nomofobia 'dependência do telemóvel' se evidenciaram em razão do dilúvio pandémico, as pessoas se tornaram no pós-Covid mais ligadas ainda as TIC's.
É possível que pessoas desencadeiem em traumas e fobias em razão do grande impacto que o vírus causou à nível global.
É provável que o comportamento no pós-Covid seja meio discoordenado ou promíscuo para alguns cidadãos.
As várias mortes causadas pela pandemia será um dano irreparável para as famílias, aqueles que contraíram o vírus e sobreviveram, obviamente respirarão eternamente de alívio, e gratidão eterna a equipe médica.
O Pós-COVID-19, trará consequências que até certo ponto eram imprevisíveis.
Pessoas que padecem de hipertensão e hipertensão, transtornos de ansiedade e depressivas, são proponsas a instabilidades na saúde mental pela situação sanitária.
Em fim, precisamos continuar a nos prevenir, adoptar uma postura comportamental correcta para que mais cedo, consigamos vencer esta luta contra o 'inimigo invisível'.
Rumo à saúde e bem estar...
M. Altino CS